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Secretaria da Saúde promove live sobre visibilidade trans


  • 28/04/2021 - 15:31 | Atualizado em 28/04/2021 - 15:33
  • Informação publicada há 1085 dias

Foto: Departamento de Comunicação

A Secretaria Municipal da Saúde de Assis (SMS), por meio dos Departamentos de Atenção Básica e de Saúde Mental, vem desenvolvendo ações para a articulação da Rede de Atenção à Saúde da População Trans no município, e convida a população para participar da primeira live organizada pelo Grupo de Apoio à População Trans de Assis, intitulada “VISIBILIDADE TRANS: experiências sobre geração de trabalho e renda” que acontece nessa quinta-feira, 29, às 19h, através do facebook.com/cinemacu.

Pessoas transexuais são aquelas cujo gênero diverge daquele que foi designado culturalmente ao nascer. Deforma geral, por exemplo, podemos utilizar “mulher trans” para uma pessoa que foi designada no nascimento como homem, mas se entende como uma figura feminina. Entretanto, é sempre importante perguntar para as pessoas como elas se identificam e como querem ser chamadas, a fim de podermos respeitar a diversidade de formas de identificação e expressão de gênero.

Desde 2008, a Portaria nº 1.707, define as Diretrizes Nacionais para o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde e, a partir de 2013, por meio da Portaria nº 2.803, o Ministério da Saúde, redefiniu e ampliou esse processo no âmbito do SUS. Nesse sentido, a SMS vem organizando o fluxo de acesso à hormonioterapia no município, em parceria com o GIPA, Grupo Integrado de Prevenção e Atenção as ISTS/HIV/AIDS.

Como parte da organização do cuidado de saúde dessa população, em setembro do ano passado, também foi constituído um grupo de apoio às pessoas trans que acontece quinzenalmente de forma online, coordenado por uma psicóloga da SMS. Ademais, no início desse ano, em parceria com a pós-graduação em Psicologia da UNESP, iniciou-se a oferta de um espaço de formação sobre o papel da Psicologia no cuidado da população LGBTQIA+ para os psicólogos da SMS.

Para ter acesso à Rede de Atenção à Saúde da População Trans, o cidadão assisense pode procurar o profissional da psicologia da Unidade de Saúde (UBS ou ESF) mais próxima de sua residência e agendar um acolhimento, ou pode solicitar um agendamento de consulta médica no GIPA, localizado à Rua Cândido Mota, 68, ao lado da Secretaria da Saúde. O Departamento de Saúde Mental, localizado na SMS, também está à disposição para articular o acesso da população trans aos serviços de saúde do município.

Vale lembrar que dados da ONG Trans GenderEurope, que monitora a situação dos direitos humanos de pessoas trans em diferentes partes do mundo, indicam que o Brasil é responsável por mais da metade dos 2.609 assassinatos transfóbicos, registrados em 71 países, entre 2008 e 2017, sendo o país onde mais se registram assassinatos de pessoas trans no mundo. Nesse sentido, dar visibilidade a essa população compõe uma importante estratégia para avançarmos na luta contra a transfobia, garantindo a esta população, acesso aos seus direitos de forma equânime e integral.

 


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