SAÚDE EM MOVIMENTO: Secretaria da Saúde já se movimenta para enfrentar a varíola dos macacos
O plano de enfrentamento está sendo finalizado, para assim, preparar toda a rede básica com capacitação e manejo clínico
- 23/08/2022 - 11:34 | Atualizado em 23/08/2022 - 14:25
Informação publicada há 834 dias
Foto: Departamento de Comunicação
Nos últimos meses os noticiários tomaram conta dividindo assuntos entre COVID-19, e agora, a varíola dos macacos. Essa doença não era uma desconhecida no mundo da medicina, mas se concentrava em raras exceções na África. Com uma pandemia que acabou deixando todo o mundo em alerta, esse novo foco coloca nosso país em estado de alerta, e a Secretaria da Saúde de Assis já está se preparando para diagnosticar essa doença.
O plano de enfrentamento está sendo finalizado, para assim, preparar toda a rede básica com capacitação e manejo clínico.
O estado de São Paulo é onde concentra o maior número de casos, a maioria concentrada da região metropolitana. Até a última segunda-feira, 22, o Ministério da Saúde confirmou 2.528 casos. A cidade mais próxima a Assis com caso registrado é Tupã.
Embora tenha baixa letalidade é preciso ficar atento aos sintomas:
- Erupções cutâneas ou lesões de pele
- Adenomegalia - Linfonodos inchados (ínguas)
- Febre;
- Dores no corpo;
- Dor de cabeça;
- Calafrio;
- Fraqueza.
As principais formas de transmissão da varíola dos macacos são:
- Contato físico próximo com alguém que tenha sintomas;
- Contato com as lesões de pele, fluidos corporais e crostas;
- Tocar em roupas, roupas de cama e toalhas contaminadas;
- Utilizar talheres que uma pessoa infectada usou;
- Contato com a saliva contaminada.
O vírus também pode ser transmitido da mãe ao feto a partir da placenta, ou de um pai infectado para seu filho após o nascimento através do contato da pele a pele.
Segundo o Ministério da Saúde o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.